Dia 12 de setembro de 2017 fui a Juiz de
Fora em viagem relâmpago, para almoçar com amigos em Benfica.
Eles são Alessandra Patrícia e Sander Venzi e publicam tudo que
escrevo: coisas bonitas e outra nem tanto. São meus amigos de
coração e de meu outono. Amizades de outono da vida são muito
importantes, porque não há qualquer interesse envolvido é
amizade simples assim: pura, elevada, sem intenções subjacentes.
Obrigado Alessandra e Sander, vocês me
deram momentos mágicos.
Realizado meu principal intento, era
hora de voltar e despedi deles com forte abraço e Sander tirou
uma selfie nossa. Prometi voltar logo. Com outro amigo, que me
levara a JF, Paulo Cesar Faria, iniciamos o retorno.
Havia algo
mais a fazer, como eu estava na cidade queria visitar ainda que
num relance o Colégio do coração, onde estudei cinco anos e era
FELIZ. Devo registrar que foram os melhores anos da minha vida
naquela Instituição de ensino. Pedi a Paulo que me levasse ao Granbery. Paulo cometeu um engano e fomos bem longe, na Avenida
Rio Branco, até o Bom Pastor. Então, ele contornou a rotatória e
voltou. Para não errar novamente, subiu numa rua que sairia na
parte alta da rua Batista de Oliveira.
Não demorou a aparecer
repentinamente o Gigante Branco. Tive extraordinária emoção;
impactante mesmo. Senti abraçar o Colégio e ser abraçado por
ele. Ouvi: "bem-vindo granberyense"! Deu-se a fusão do corpo,
alma, e mente com aquelas paredes brancas. Quase pedi para
descer e correr para O Granbery.
Este Colégio, já o disse e
repito foi o oásis da minha vida. Formidável vê-lo sob uma
perspectiva que jamais vira: pelo alto da rua Batista. A casa
que o nome nos dá é majestosa e grandiosa. Sabem o que pensei no
momento? Pensei que o Granbery era meu Pai, eu queria ficar com
meu Papai. Estou certo de que me abraçou e disse-me: bem-vindo,
filho! Entrei, conversei com a bibliotecária, doei um livro de
minha autoria e me fui.
Não tenho como explicar, o Granbery é não
só um edifício: tem alma e é meu Pai. Glória a Deus!
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