Na agitação dos dias atuais, desejamos que a sensibilidade do outro nos
toque, nos veja, nos sinta.
Gostamos de quando alguém se importa de verdade se estamos bem. Quando nos
oferece um sorriso e nos faz realmente acreditar que tudo ficará melhor.
E esse alguém, pode ser um indivíduo familiar, do círculo de amigos ou um
simples conhecido, mesmo que morando distante e estando presente apenas
pelas facilidades atuais da internet.
Queremos tanto, mas se nos analisarmos, veremos que não fazemos nada daquilo
que exigimos do outro.
Estamos constantemente focados em nós mesmos, nas nossas necessidades
supérfluas e passageiras.
Ajudamos o outro, para podermos postar nas redes sociais como somos
incríveis e assim alimentar nosso super ego. Como se precisássemos, dessa
afirmativa para nos convencer como somos bons, sem sermos.
ACORDA! Como dizia o velho poema "é necessário tocar a alma das pessoas".
Olhar com olhos de humanidade, ouvir com empatia, oferecer as mãos e sentir
pulsar o coração.
Quais são suas necessidades interiores? Suas carências? Seus traumas, que
insiste esconder atrás da máscara de " boa pessoa"?
Não podemos esquecer jamais que o exercício de cura sempre começará por nós
mesmos.
Só transmite realmente um sentimento bom, quem o possui na essência.