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Faltando Artes
Ricardo Barcellos - Artista Plástico
- 30/05/2012 |
6402 acessos. |
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Em comemoração aos 90 anos da semana
de arte moderna em 1922 acredito no poder humanizador da arte gostaria
que as pessoas convivessem com arte no seu dia, de maneira lúdica e
espontânea.
A arte tornou-se prisioneira dos salões e galerias, apenas uma pequena
parcela da população tem acesso, o grande público fica excluído. Falta
"arte" nas ruas, nas praças, em espaços públicos, Juiz de Fora é carente
desse benefício.
Tenho certeza que muitos artistas desejariam participar de projetos que
levasse arte nos espaços urbanos, muros, laterais de prédios, não só na
área central, mas estendendo-se até nos bairros.
Falta incentivo, patrocínio por parte de órgãos oficiais e empresarial,
fato lamentável pois, a população perde com isso.
Transformar minha cidade em uma galeria a céu aberto é o meu sonho e
acredito ser de muitos outros artista.
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Aproveitando esta matéria, o
Benficanet traz um pouco mais sobre ARTE MODERNA!
O que é a Semana de Arte Moderna de 1922?
A Semana de Arte Moderna aconteceu nos dias 13, 15 e 17 de fevereiro de
1922, no Theatro Municipal de São Paulo. O período é famoso por romper
com os padrões acadêmicos da arte tradicional em uma semana de
manifestações artísticas que foi além da pintura, passando pela música e
poesia. Participaram da semana nomes como Mário de Andrade, Oswald de
Andrade, Anita Malfatti, Tarsila do Amaral, Heitor Villa-Lobos e Di
Cavalcanti.
90 Anos de Arte Moderna!
Reza a lenda que em 1928, quando Tarsila do Amaral pintou Abaporu para
dar de presente para seu marido, o escritor Oswald de Andrade, que
quando viu a tela, assustou-se e chamou seu amigo, o também escritor
Raul Bopp. Ambos ficaram olhando aquela figura estranha e acharam que se
tratava de uma excepcional. De fato, os modernistas da época acertaram
em cheio, pois Abaporu é, sem dúvidas, o quadro mais importante já
produzido no Brasil. Vale frisar que "Abaporu" foi também a tela mais
cara vendida até hoje no Brasil, alcançando o valor de US$1.500.000.
Tarsila batizou sua obra com um neologismo, resultado da união dos
termos do tupi-guarani "aba" (homem) e "poru" (comedor de carne humana).
Tamanha foi a representatividade de Abaporu, que o feito fomentou o
"Manifesto Antropofágico" (documentos mais importantes do movimento
modernista nacional), escrito por Oswald de Andrade. |
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Abaporu de Tarsila do Amaral |
Releituras Abaporu -
Abaporu ispired rs |
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Reprodução das obras de Tarsila do Amaral, "Abaporu"
e "Operários" em
"Pontos de Arte" por Lúcio Rodrigues, artista plástico de Juiz de
Fora.
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