Neste
espaço, desejamos apresentar alguns fragmentos da memória local. Ele
será dividido em: PESQUISA, PERSONAGEM, ONTEM/HOJE e NOSSAS
RUAS.
Para sugestões de temas em futuras atualizações, entre em contato
com o site que teremos prazer em pesquisar.
Vanderlei Tomaz Ex-vereador (autor da Lei Murilo
Mendes de Incentivo à Cultura)
Em 1975, o Dr. Paulo Japiassu
Coelho procurou o professor Franz Hochleitner no Instituto
Histórico e Geográfico de Juiz de Fora e ofereceu-lhe uma caixa
com 12 dentes semifossilizados.
O Dr. Paulo informou que tais dentes foram encontrados em
1960, durante a escavação para a fundação de uma casa na região
de Benfica, numa das ruas do bairro Araújo.
O professor Franz atestou que pertenciam a uma espécie de
roedor extinta há milhares de anos. Seria da família das
capivaras (Neochoerus sulcidens). Conhecida como
“capivara gigante”, o animal teria
aproximadamente dois metros de comprimento e sua mandíbula 27
centímetros.
Fósseis da mesma espécie foram encontrados por volta de 1880
em Lagoa Santa, região de Belo Horizonte, MG.
Os dentes achados em Benfica estão no Museu de
Arqueoastronomia da Universidade Federal de Juiz de Fora.
PERSONAGEM
JOANICO
João Diniz Pipa, ou “Seu Joanico”, como carinhosamente ficou
conhecido, chegou em Juiz de Fora em 1940, junto com sua esposa, Dinorah
Salgado Pipa, fixando residência em Benfica.
Originário da cidade do Rio de Janeiro - onde nasceu, fundou o
primeiro posto de combustíveis de Benfica, denominado Posto São Jorge.
Durante 45 anos, Joanico dirigiu e gerenciou o pequeno posto, localizado
na Rua Tomé de Souza, esquina com a Avenida JK, onde foi o pioneiro
também na distribuição de gás de cozinha.
Vitorioso diante dos obstáculos e lutas que aqueles tempos impunham,
tornou-se um marco de perseverança e coragem.
Dedicado à família e cidadão de muitos amigos, Joanico foi um
exemplo para a comunidade de Benfica.
Faleceu no dia 26 de dezembro de 1993.
Em sua homenagem, uma das ruas de Benfica recebeu o seu nome.
ONTEM / HOJE
Trecho da Rua Diogo
Álvares, ao longo da Praça Coronel Jeremias Garcia.
Na primeira foto, uma imagem
do
início dos anos 70. Na foto seguinte, imagem atualizada demonstra
a transformação da paisagem urbana em pouco mais de 30 anos.
NOSSAS RUAS
Esta coluna é uma oportunidade
para você conhecer quem é a pessoa que dá nome à sua rua. Envie
para o site sugestões de pesquisa sobre outros nomes que
procuraremos informar nas próximas atualizações.
RUA PADRE GABRIEL (antiga
passagem de acesso ao Distrito Industrial ou Rua A) – Lei Nº
9012, de 30/12/1996, de autoria do Vereador Vanderlei Tomaz
Gabriel Van Wyk nasceu na Holanda, em 12 de abril de 1908 e
faleceu em 07 de novembro de 1965, na cidade de Campos, RJ.
Parte de seus estudos aconteceu no Seminário Menor da Diocese de
Haarlem e no Juvenato da Província. Sua profissão religiosa
aconteceu em 1929 e a ordenação sacerdotal em 1934, em Wittem.
Em dezembro de 1935, foi transferido para o Brasil.
Redentorista, alegre, dinâmico, de atitudes práticas no
exercício do ministério pastoral, o Padre Gabriel se destacava
pela facilidade de fazer amigos e construir parcerias para
realizar as obras que se propunha a fazer. Suas pregações - com
forte discurso - eram muito admiradas pela profundidade que dava
aos temas e a simplicidade para se fazer compreender. Sua
passagem como sacerdote em Benfica foi meteórica. Foi o pároco
local responsável pela construção da Igreja Matriz de Nossa
Senhora da Conceição, obra realizada entre 1935 a 1943.
AVENIDA EVARISTO DA VEIGA
(antiga Rua M)– Decreto Nº 129,
de 28/11/1944, de autoria do Prefeito José Celso Valadares Pinto
Evaristo Ferreira da Veiga e Barros nasceu no Rio de Janeiro em
1799, onde morreu em 1837. Político, jornalista e escritor.
Fundou em 1827 no Rio de Janeiro o jornal Aurora Fluminense. Em
1830, foi eleito deputado pela província de Minas Gerais, sendo
três vezes reeleito. Durante a Regência, exerceu influência
moderadora, combatendo o separatismo nas províncias. É o patrono
da cadeira nº 10 da Academia Brasileira de Letras.
RUA D. ANA SALLES
(antiga Avenida Marginal à E.F.C.B.
ou Rua A) – Lei Nº 3687, de 05/02/1971, de autoria do Vereador
Ignácio Halfeld
Ana Salles de Almeida nasceu na cidade mineira de Lima Duarte em
08 de maio de 1889, e faleceu em 14 de setembro de 1960. Filha
de José Salles de Almeida e Carolina Cândida de Almeida Pires.
Era casada com Francisco Evangelista da Fonseca – pessoa muita
conhecida e querida em Benfica, onde era conhecido como Chico
Donana. Ana Salles durante muitos anos residiu na casa principal
da Fazenda Benfica, nas proximidades da escola estadual que
recebeu o seu nome. Essa escola foi construída em área doada
pela família.