Esta introdução se faz em
negrito, porque o Dicionário de Comunicação
de Carlos Alberto Rabaça & Gustavo Barbosa – Editora ática –
ensina: “Nariz de cera:
forma de enunciar um artigo, reportagem ou notícia – preâmbulo
-. Muitas vezes desnecessário, longo e vago”. Aqui, no
entanto, aproveitável, porque se reduziu séculos bíblicos num só
parágrafo esclarecedor.
Quando Deus disse a
Noé, que ele
repovoasse o mundo após o dilúvio, o profeta começou a fazê-lo a
partir de onde a sua arca ancorou-se no Monte Ararat. Um de seus
netos – Gômer –– foi o povoador do norte da Europa – celtas e
nórdicos. Daí, atravessando o Canal da Mancha em Brest, na
França, aportaram-se na Irlanda. Imigrantes fundaram depois,
Nashville nos EUA com sua country music ouvida por Elvis Presley
e retornada à Granbretanha, pelos Beatles.
Como
se vê, a difusão da cultura é um ping-pong que nem sempre
depende de fronteiras terrestres. A aculturação é que se afirma
por meio dos grupos que a assimila. Posteriormente, Deus voltou
a falar, desta vez, ao profeta Abraão :
levanta-te daí com tua
parentela e teus animais; sobe, que eu te indicarei uma terra
onde mana leite e mel. Deus não disse que seria imprópria, a
terra de onde provinha Abraão. Assim, Deus apontou um dos
celeiros do mundo, no sentido dos povos se ajudarem
uns aos outros.
Recentemente uma mulher sudanesa disse:
aqui não se morre de fome
e sim, de sede. O autor Werner Keller em seu livro “... e a
Bíblia tinha razão”, confirma tudo isso.
O site
www.portugaldigital.com.br volta a criticar nosso país,
dizendo: “ o baixo
rendimento da América
Latina se deve ao pequeno crescimento do Brasil, da Argentina e
da Venezuela”. Cita como fonte, a Cepal, Comissão Econômica
para a América Latina e Caribe. As Américas são divididas em
três partes: do Norte, Central e do Sul. Cada qual possui
seu órgão de defesa dos respectivos interesses sociais,
econômicos e políticos. O órgão para a América do Sul, é a
UNASUL, com sede em Quito, capital do Equador. São doze, os
países membros, inclusive o Brasil. O estado ultramarino
francês, Guiana Amazônica Francesa não faz parte da Unasul, mas
possui fronteiras terrestres e fluviais com o Brasil. Já existe
também a Ponte Internacional sobre o Rio Oiapoque, interligando
nosso país e Guiana Francesa onde a moeda corrente é o euro. Ali
trabalham centenas de brasileiros recebendo em euro. Por
intermédio da França, via Guiana, o Brasil poderia adotar o
euro. Por mais esforço que se faça numa quebra de braço
desigual, nunca será viável para o Brasil, cambiar o real pelo
euro.
Se
o Brasil adotar o euro por intermédio da França - com a qual
confrontamos - surgiria de imediato, inúmeras vantagens para o
desenvolvimento de nosso país, em todos os setores; ídem para a
União Européia, porquanto o Brasil é um dos celeiros do mundo,
onde também mana leite e mel. Os
fatos são incontestáveis e límpidas, as evidências.
|