Jesus nos ensina que o Mandamento maior é o AMOR,
sugere amarmos a Deus sobre todas as coisas, ao próximo,
os inimigos, etc. Mas sugere também amarmos a nós mesmos,
buscando uma existência agradável e plena. Quando compramos
algo, escolhemos o que nos deixa mais a vontade. Ninguém gosta
de vestir uma roupa feia. Quando usa o que não gosta, a pessoa
fica se sentindo uma “salsicha espremida”, fica sem ar, sem
lugar, se vai fazer uma foto esconde-se atrás de todos. Comendo
ou bebendo o que nos faz mal, o estômago fica pesado, a cabeça
doendo e temos que entrar no bicarbonato, sal frutas, epocler.
Em tudo: músicas, filmes, programas de TV, amizades,
divertimentos, se nos amamos, buscamos o melhor para nossa vida,
nunca o pior. Lendo bons livros, presenteamos nossa mente e
coração com viagens e ensinamentos inesquecíveis. Escutando
músicas legais, damos aos nossos ouvidos um som agradável.
Assistindo filmes bacanas, oferecemos à nossa visão o brilho do
prazer. Buscando amizades afins e sinceras, tudo flui melhor.
Mas se aceitamos o que não é bom, jogamos lixo em nossa vida,
não nos valorizamos e não nos amamos. Devemos nos
presentear com vida alegre, saudável e espiritualizada, para o
equilíbrio da nossa jornada.
Precisamos disciplinar os “monstrinhos” que impedem de nos
amarmos. Irritação e violência. Às
vezes somos um
barril de pólvora, soltamos fogo pelas ventas só
de alguém nos olhar e perguntamos: “Que foi, por que você “tá”
me encarando? Nunca me viu, não?” Irritação gera enfermidades.
Intolerância, preconceito, melindre e
orgulho. Muitos alimentam isso e se acham sempre certos e
todos os outros errados. Uns não perdoam ofensas, cultivam
mágoa, ficam remoendo e quando encontram alguém, reclamam tudo
de novo. Isso cria úlceras. Alguém nos ofendeu? Não nos
coloquemos na mesma posição do ofensor, pois quem perdoa,
esquece coisas negativas. Deus tem toda paciência conosco e
espera de nós paz e mansidão no convívio com todos à nossa
volta,
demonstração de amor por nós e pelos outros.
Crítica. Precisamos desculpar
falhas alheias e nossas também, sem culparmos os outros e
dizermos: “Eu fiz porque o outro fez comigo.” Muitos se
escandalizam com as situações. “Nossa, ele fez isso!?” Todos
nós
temos telhado de vidro. Muitas vezes fizemos até pior. É
importante autocrítica, observarmos as próprias fraquezas. Se
vamos censurar alguém, olhemos nosso interior. Jesus disse: “Não
julgueis para não serdes julgados.” Praticando isso,
emitimos e recebemos vibrações elevadas e nos amamos mais.
Tédio e tristeza. Uns dizem assim:
“Ih, eu “tô” sentindo um troço estranho, “tá” me subindo uma
“quentura”, sinto que vou passar mal, vai rolar coisa ruim.”
Ligam para médico, vão ao hospital, mas na maioria das vezes
estão bem. Nós somos o que pensamos e construímos. Ideal é
pensar em saúde, alegria, visitar Instituições de idosos e
crianças, penitenciárias, enfermos em hospitais e vermos que há
pessoas em situação pior que a nossa. Doar amor, esperança e
felicidade é cuidar de nós. Ansiedade e
pressa. Uns querem tudo para ontem, vivem na correria,
dando trombadas em todo mundo, não cumprimentam, nem vêem os
outros, não se relacionam com familiares, amigos, colegas e têm
péssimo humor, dor de cabeça, exaustão, mas também não dormem
direito. Conheci alguém assim. Sua esposa, tentando amenizar
disse: “Você é a mais doce melodia que Deus compôs para
harmonizar a vida.” E ele resmungou: “Você vive em que mundo?
Romantismo é coisa do passado.” Não! É vida saudável.
Amor e calma dão bons resultados. Viver em paz e
harmonia com o Universo é nos amarmos.
É fundamental também atuar em favor do amor, do bem e da
caridade. Certa vez um homem viu um catador de papel, com a
esposa grávida, um bebê de colo e uma filha deficiente física. O
homem comprou uma bicicleta acoplada a uma carroça e doou àquela
família. Quando lhe perguntaram como poderiam agradecer, ele
respondeu:
“Façam algo também em favor de outros.” Isso é
colaborar com o rendimento da vida. Praticar o bem é o
melhor caminho. Aristóteles disse que o trabalho afasta
de nós
três grandes males: tédio, vícios e coisas inúteis.
Busquemos o discernimento pelo estudo. Educar é um ato de amor.
Educar-se é um ato de amor e evolução. Trabalhar em favor do
positivo nos permite trilhar o caminho mais iluminado, determina
nossa trajetória hoje e no futuro, evita irritação, violência,
ódio, orgulho, egoísmo, intolerância, ressentimento e ansiedade.
Assim nos tornaremos pessoas melhores e demonstraremos mais amor
por nós.
É vital ver o lado bom de tudo e de todos. Em “Lendas e
fatos”, o autor Miguel Rizzo conta que em uma joalheria, dois
amigos examinavam pedras. Um deles viu uma pedra sem brilho e
perguntou: “Por que esta pedra sem atração nenhuma está entre
outras com tanto valor?” O outro a aqueceu na mão e ao abri-la,
todos viram a pedra transfigurada, brilhando com várias
tonalidades. Era a opala, uma dessas pedras chamadas simpáticas
que, com o calor da mão irradiam a vida que pareciam não ter.
Assim como as opalas, muitas inteligências podem brilhar com
sucesso, se tiverem estímulo, amizade sincera e cooperação. Cada
ser humano é um Universo a pensar, sentir, captar e transmitir
sua essência. Todos têm valores e o conjunto é muito importante.
Familiares, amigos, colegas são pérolas que não devem ser
jogadas aos porcos, como ensinou Jesus, mas guardadas a sete
chaves dentro do coração, como fala na música de Milton
Nascimento. Nós também somos pérolas, diamantes, flores
perfumadas no jardim abençoado de Deus.
Precisamos acordar já bendizendo a vida: “Bom dia para mim e
para todo o Universo! Hoje será um dia lindo e maravilhoso. Tudo
será tranqüilo em meu lar, com meus familiares, amigos, com
todos os seres. Tudo dará certo e será muito
produtivo no
trabalho. Tudo será luz, paz, amor e vida.” Sejamos mais
caridosos, amemos mais, tenhamos mais calma, procuremos ser mais
felizes. Pratiquemos isso, falando de alegria, saúde, harmonia.
Mesmo que o dia esteja nublado, vamos dizer: “Que dia lindo!” Se
estiver chuvoso, falemos: “Que chuvinha abençoada!” ou
lembremo-nos do excelente filme “Cantando na Chuva”, pois
retrata isso de forma iluminada. O sol está quente? Cantemos
intimamente: “Moro, num País tropical, abençoado por Deus...”
Rubem Alves sugere o “Carpe Diem”, que significa
aproveitarmos a essência Divina, os nutrientes da vida, pois
tudo que está no nosso caminho faz parte dos propósitos de Deus
para nosso progresso. Esqueçamos tudo que não nos faz
bem e que atrasa nossa evolução. Vamos sorrir, chorar se for
preciso, cantar, trabalhar, curtir cada momento e as pessoas ao
nosso lado. Sócrates, com muita propriedade disse que o amor dá
paz aos homens, calma ao mar, silêncio aos ventos e sono à dor.
Amemos intensamente a nós mesmos e a todos,
pois somos filhos de Deus e irmãos de Jesus que nos amam
incondicionalmente... |